Prezados amigos e leitores, o que agora se mostrará á vocês é meramente um blog, com um resumo dos meus textos, um pouco dos meus questionamentos e minhas lutas. Não, não há nada de espetacular aqui, nenhuma obra prima literária, até porque gostaria deixar claro que não tenho nenhum nível acadêmico para tal, mas o que posso dizer com plena confiança é que o que se encontra aqui tem estimado valor, é real, é bruto e verdadeiro. o que se encontra em meio á este blog é profundamente relevante e intrigante, são questões sobre a vida e a felicidade, á nosso respeito e a respeito do mundo onde vivemos sendo ele mundo real ou o nosso mundo psicológico e emocional, tenho certeza que muitos de vocês irão se identificar com as minhas indagações, e juntos iremos procurar as respostas das perguntas que andam lado á lado conosco por toda nossa vida. Cada um de nós é único, dotado de inteligência e carregando seus próprios conflitos, seria muita pretensão minha dizer que aqui você leitor, encontra a solução de algum problema, ou as respostas das tuas próprias perguntas, mas tenho certeza que pelo menos em um dos meus textos você enxergara as coisas por um âmbito diferente, e vendo com mais clareza com certeza você terá mais chances de vencer.

Não falo mais; agora quem fala “é EU”


Do que é feita a vida? Do que é feita essa imensa viagem que todos nós somos submersos sem que se pergunte nossas vontades ou exigências?
Quando nascemos somos automaticamente plugados como tomadas em um transformador que não para nunca, de rodar e centrifugar na velocidade da luz, sem medo nem poesia.
E mesmo assim somos obrigados a seguir esse ritmo insano sem perguntas ou queixas, como gados forçados ao arado sem outra opção de destino a não ser mentiras ou guerras, é o que somos, é do que somos feitos. E assim vivemos para trabalhar para pagar os custos de nossa vida, mas poderíamos nós descobrir o motivo destas lágrimas? Poderíamos nós perceber que a trilha do arado se dá no abatedouro?
A agonia é explorada ao máximo, que perpetua a acomodação e o pensamento ilusório de que sempre o boi ao lado que será abatido e não nós, não! Nós Não! Nós somos amigos do carrasco.  Ele conhece nossas tias, é parente dos nossos parentes, torcemos para o mesmo time, carrasco camarada, vai fazer estradas ferrovias e escola para nossas crianças.
Mas como posso eu falar de vida, falar de mundo, sem mergulhar em um profundo poço de mim mesmo? Às vezes é preciso que eu me deixe levar em pensamentos, como divagar em devaneios que parecem levar nada a lugar algum, mas... Sempre nos leva muito mais a perguntas do que a respostas. Sem mergulhar profundamente em meu próprio eu, meu inconsciente, é impossível que eu me conheça.  Sem o qual serei como colega de mim mesmo, me conheço... de ouvir falar. Mas não! Preciso saber meus pensamentos mais sombrios e escondidos, mais secretos e sinceros, como que as minhas entranhas saber de que cor é meu rim ou estômago, saber o que REALMENTE eu amo, ou odeio. Isso é muito mais difícil do que parece, nós sabemos o que devemos gostar do que devemos nos orgulhar e nos envergonhar, mas não sabemos nossas próprias opiniões sobre isso. Precisamos nos conhecer, saber quem somos de verdade com essas resposta teremos uma vida muito, mais muito mais plena.
Eu falo do mais profundo da mente e coração humano. Eu quero dizer quantas decisões tomamos sem nos consultar? Quantas vezes dizemos para nós mesmos: Não! Quantas vezes?
Quando mergulhar em um infinito de si mesmo, achará uma pequena mesa á luz de velas, uma pequena mesa rústica de madeira, e ali verá parada uma pequena criança chorando, e ainda resmungando, meio mal criada imatura, mas muito magoada,  ela perguntará: “Por que demorou tanto? Não consegue ouvir minha voz?” E Você dirá: “Pois bem, pode falar, quem sou Eu?”. Essa criança vai te falar mais sobre você do que eu você possa um dia imaginar, a criança é de fato você! Ela vai expressar seus sentimentos mais profundos, suas angústias seus medos, seus ódios suas alegrias. Sem hipocrisia, sem charme, sem comissão.   
E você ouvirá, quieto! Ouvirá! Calado, sem perguntas, sem questionamentos. E todo seu amor, toda sua dor por um minuto fará sentido, todo o sol e a lua, todo universo, será pela primeira vez respondida, você entenderá que a guerra do mundo é contra ele mesmo, como o grito primordial, você se passa ao controle, passa a controlar seus pés, seus dedos agora se mexem de acordo com a sua vontade. “Nós não temos nada a ganhar nem nada a perder”, diz a criança agora com um leve sorriso como que orgulhosa _ “Logo você será velho, quando irá entender?” _ ela dirá maliciosa, quantas pessoas (agora você enxerga) brincam de viver sem se divertir? Quantas pessoas fingem viver, fingem felicidades, fingem tristezas. Agora vê e ri, mas era um deles, passam 20, 30, 80 anos sem fazer idéia de que temos o mundo em nossas mãos, uma vida em nosso peito, e um caminho em nossos pés. Você pode entender? Agora, uma vida, um momento uma chance, é isso que eles querem que você esqueça, e o que faço questão de te lembrar: “O mundo inteiro em nossas mãos”
Podemos sorrir pois já choramos, podemos ter calma pois já estivemos nervosos, agora podemos caminhar pois já corremos, há realmente necessidade? Tanto luxo, tantos poréns? Por que o mais simples não é o bastante? Até quando teremos a impressão de que sempre chegamos atrasados nos trens da vida? O que teremos pra contar? Pra falar? De onde provirá nossa paz?
Até quando o bastante não será o bastante?
Esses são mistérios que caem sobre mim junto ao anoitecer, e que eu não vou resolver enquanto não perguntar á quem sabe tudo sobre mim: Eu mesmo. Então acendo uma vela, acendo uma fogueira que espanta a solidão, uma caneca de chá e uma longa conversa comigo mesmo, fazendo perguntas sobre mim para que eu possa responder.  Conhecendo meus sentimentos, saber porque me sinto de uma certa forma em uma certa situação. Mistérios que eu e eu mesmo vamos tentar resolver. 
Quando nos conhecemos, quando realmente sabemos o que queremos do que precisamos, quais são nossos sonhos, o que é felicidade, o que é tristeza para nós? Nossas perguntas e conflitos internos serão silenciados, saberemos a resposta, então,a paz vem a sorte, vem então começamos a progredir, começamos a caminhar com passos firmes e determinados sempre em frente, não temos dúvidas, não temos medo, não temos pressa, nós simplesmente sabemos que a cada passo que damos escrevemos nossa história, e que cada um carrega consigo o talento de ser capaz de ser feliz, sem nada, só feliz sem variantes, apenas feliz consigo mesmo, em paz e harmonia com aquela pequena criança, que lhe agradece.”Obrigado!”.