Mesmo
depois desta inundação
De
sentimentos cerebrais
A
decadência é a Evolução
Dos
nossos ancestrais
Antes
do coração
Antes
de toda razão
Quando
a luz vem sobre nosso ombros
Nós
podemos rir e podemos cantar
Pois
a fé nos veio ao lutar
E a
fúria ao chorar
E
todo nosso amor
Todos
nossos feitos
E
todo nossa dor
Estarão
sobre nossos peitos
Em
um crepúsculo derradeiro
Nossos
espíritos passageiros
Por
um último verso
Num
fim incerto.
Essas
semanas que se passaram
Se
foram se fossem nada
Como
folhas se esvoaçaram
Como
uma alma enjaulada
Essas
noites foram grandes mentiras
Por
onde pude fugir
Sem
saber que a dor tem medidas
Que
não se pode medir
Mas
me encontre! Me encontre!
Me
encontro em meio á esses espíritos
Humanos
não divinos
Entre
a confusão da minha alma
E o
furor de meu peito
Que
encontre o respeito
Ou um
q de carma
Minha
alma tudo suga se alimenta
Absorve
e condensa
Em
fonte de força e sabedoria
Mas á
si mesma se abomina
Como
uma esponja que suga água
Ela
aproveita tudo que passa
Seja
bom ou mal
Diferente
ou igual
Pra
ela tanto faz
Pra
ela é sempre mais
Pai
de Paz vem me saciar
Vem
me acalmar
Sem
saber o que se quer
É
impossível procurar
Ou é
pior não procurar
Mesmo
Sabendo o que se precisa achar?
Em um
úmido de silencio de minha mente
Um
vácuo de escuridão ardente e agitada
Guia-se
em uma estrada
Sem
começo nem chegada